Aquele momento em que você gostaria de ter o dom de prever o seu futuro pra poder tomar a decisão correta...
Sei que não importa a decisão, nada será indolor.
Mas sempre criamos a ilusão de que existem caminhos por onde a dor é menor. Será?
Será que sentir saudade e ciúmes à distância de algo que não pode ser seu dói menos que conviver com as diferenças e deixar que o ciúmes ative a desconfiança/insegurança?
Como saber???
E no meio das minhas escolhas, dos meus tiros no escuro, existe o meu filho.
O que será melhor pra ele: ter uma certa "estabilidade", mas ficar longe do pai e ver sua mãe infeliz e isolada; ou me acompanhar em uma vida cheia de privações, dividindo o espaço com outras pessoas, mas tendo o seu pai à duas horas de distância e sua mãe apostando naquilo que almejou durante 9 anos de faculdade?
Não sei.
Não sei mesmo!!!
Acordei reflexiva hoje, querendo ter o dom de prever meu futuro, mas ainda não consegui...
Continuarei tentando até o prazo expirar.
Eu queria certezas, mas será que as certezas estão livres de erros? Será que ter certeza não tira um pouco o brilho do que pode ser surpreendente e bom???
Novamente essa balança do que pode ser melhor...
Novamente pesando o que será menos dolorido...
O que fazer? Por onde seguir?
Acho que só o futuro dirá se acertarei na minha escolha.
Não há outro jeito senão continuar sendo joguete na mão do destino... Infelizmente!
Eu só queria sofrer menos. Contudo nunca poderei saber se isso é possível sem sofrer, sem viver antes a dor.
Queria ter o dom... Mas não tenho.
Seguirei reflexiva!
Bom Dia!
Mariana Lohmann (04/02/2013)
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