Pular para o conteúdo principal

Sonho Bom

Espero que tudo não seja apenas uma fantasia da minha cabeça.
Sei que muito tempo já se passou, muita água já rolou, mas sinto como se faltasse algo nessa nossa história.
Estou confusa!
Aliás, vivo constantemente períodos de inconstantes confusões, sentimentos misturados, vontades inexplicáveis...
Você me deixa tão inconstante! Você me pacifica! Você me intriga! Você!
Sinto tanto e sinto muito...
Só espero que tudo não seja apenas um sonho bom, um sonho sonhado sozinho.
Meu peito se espreme, se esconde, se infla, se desmancha, se achata, se explode...
Ao te ver, ao te ouvir, ao sentir-te próximo, ao sentir o teu cheiro.
Estou mais confusa!
Quero-te tanto e ao mesmo tempo tenho tanto medo.
Quero-te nada e ao mesmo tempo não te tiro de mim.
Sinto tanto, tão... Sinto-te meu... Sinto-te longe...
Esses sentimentos misturados, esses medos de amores inventados, essa vontade de você!
Tudo tão inconstante, tudo tão imperfeito, tudo há tanto tempo e no entanto, nada temos e a tudo tememos!
Sei que muita coisa já aconteceu, muita vida já se passou, mas sinto como se faltasse algo em nós.
Se isso for um sonho bom, quero que se prolongue como um sorriso de criança, quero que dure como o tempo de um sol nascente, quero que permaneça como um sonho bom!!!

Mariana Lohmann (11/04/2012)


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Declarações (Nadal Goulart)

Era uma segunda a noite Deitados a cama olhando um filme Eu disse q a amava e confirmei com um abraço Foi de surpresa, eu assumo "É você falando ou é a cerveja?" brincou ela comigo "Sou muito eu dizendo isso, e juro de agora em diante beber todas as noites e reconfirmar o meu amor!" Foi a desculpa mais esfarrapada de todas Que este farrapo achou para beber e ser compreendido Segundos depois da declaração nos olhamos Rimos Beijamos E voltamos ao silêncio de um contemplar em par De duas almas ímpares (Link:  Contos de Nadal: Declarações )

Família

Família... Quem de fato é nossa família? Muitas vezes quem tem nosso sangue nem sempre podemos considerar nossa família. Hoje fui no velório de uma tia "emprestada", que há muito tempo eu não convivia. A parte mais louca dessa história toda é que ela era irmã de um falecido ex-padrasto ao qual eu não gostava nada. Então me pego pensando que tive mais contato com ela, e os parentes que vim a conhecer desse ex-padrasto, que com meus parentes por parte de pai. Aliás, mais contato com eles que com o meu próprio pai. Da família "Cunha da Silva" eu mantenho contato com a filha dessa tia, a Cibele, de apelido Bebê, a quem tenho por prima desde que a conheci, e que me reconhece assim também, mesmo sabendo que de fato quem é primo dela é meu irmão. E tenho como irmã a filha mais nova do meu ex-padrasto, a Michele. Ambas são parte importante da minha existência, muito mais que alguns irmãos (ou meio irmãos) que tenho. Ainda que eu seja uma pessoa um pouco distante das pessoas...

Lágrimas na Chuva...