Porque quando você chegar eu quero usar o meu melhor vestido. E eu quero que você me olhe e que perceba que boa parte de tudo que tenho feito é por você. E eu não quero que você se assuste... e bem lá dentro de mim eu não quero saber nada disso, porque senão quem se assusta sou eu. E eu não me importo se está tudo errado, porque eu não quero juízos, sabe? E também não quero ninguém...
E porque minha vida é boa assim, mas sei lá, parece que eu sinto falta. Eu sinto falta de você... sem a gente nunca ter vivido coisa alguma. E é tão estranho. E a minha mente me diz que eu não tenho idade pra isso, mas o meu corpo, quando eu fecho os olhos, sente falta é de você... e não tem nada a ver, eu me digo em sequência, mas sou tomada pelo tesão que eu nunca nem mesmo imaginei acontecer.
Se não quiser ser confundida com uma mulher vulgar, então não aja como uma mulher vulgar, digo a mim mesma. Mas é madrugada e eu quero me despir do meu melhor vestido. E quero minha boca na sua boca e quero sentir o seu abraço. E isso faz com que eu me sinta estúpida, tola, frágil e inconstante. ... Que importa? Que importa?! Eu tenho medo de quê?
Às vezes eu paro e penso se cada história dolorosa que eu vivi na minha vida não foi uma preparação para que eu encontrasse você... e aí eu penso "claro que não, essa expectativa é só sua." Mas o que importa?! Os sentimentos são meus, mas hoje eles são seus. Inteiramente. Eles são seus... e eu odeio essa sensação de vulnerabilidade que isso tudo traz.
Então me pergunto se não invento. Às vezes eu tenho certeza de que invento. Mas sigo.
E porque essa noite tinha uma dezena de pessoas e eu não queria ninguém. E porque na outra noite tinha outra dezena de pessoas e eu também não queria ninguém. E porque eu penso que te pus num pedestal tão alto que ninguém alcança... então te desço. Eu não sei o que eu sinto. Mas eu sinto. Eu sinto. E invento... sempre e tanto. Ventanias. Enterneço.
Desejo-te os lábios, em um silêncio irmão, e enterneço.
E deliciosamente, sem qualquer controle, (enlou)cresço.
*Texto de Elenita Rodrigues
E porque minha vida é boa assim, mas sei lá, parece que eu sinto falta. Eu sinto falta de você... sem a gente nunca ter vivido coisa alguma. E é tão estranho. E a minha mente me diz que eu não tenho idade pra isso, mas o meu corpo, quando eu fecho os olhos, sente falta é de você... e não tem nada a ver, eu me digo em sequência, mas sou tomada pelo tesão que eu nunca nem mesmo imaginei acontecer.
Se não quiser ser confundida com uma mulher vulgar, então não aja como uma mulher vulgar, digo a mim mesma. Mas é madrugada e eu quero me despir do meu melhor vestido. E quero minha boca na sua boca e quero sentir o seu abraço. E isso faz com que eu me sinta estúpida, tola, frágil e inconstante. ... Que importa? Que importa?! Eu tenho medo de quê?
Às vezes eu paro e penso se cada história dolorosa que eu vivi na minha vida não foi uma preparação para que eu encontrasse você... e aí eu penso "claro que não, essa expectativa é só sua." Mas o que importa?! Os sentimentos são meus, mas hoje eles são seus. Inteiramente. Eles são seus... e eu odeio essa sensação de vulnerabilidade que isso tudo traz.
Então me pergunto se não invento. Às vezes eu tenho certeza de que invento. Mas sigo.
E porque essa noite tinha uma dezena de pessoas e eu não queria ninguém. E porque na outra noite tinha outra dezena de pessoas e eu também não queria ninguém. E porque eu penso que te pus num pedestal tão alto que ninguém alcança... então te desço. Eu não sei o que eu sinto. Mas eu sinto. Eu sinto. E invento... sempre e tanto. Ventanias. Enterneço.
Desejo-te os lábios, em um silêncio irmão, e enterneço.
E deliciosamente, sem qualquer controle, (enlou)cresço.
*Texto de Elenita Rodrigues
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