Numa terra distante, em época de deslocamento de rebanho por condições climáticas, um fazendeiro muito poderoso contratou um pastor de cordeiros chamado Hidi para deslocar seu rebanho de um lado a outro de suas terras garantindo a sobrevivência de todos os cordeiros.
Durante o primeiro dia do deslocamento, Hidi estava de armas em punho, pronto para salvar o rebanho de qualquer animal selvagem que se aproximasse. Entretanto a noite chegou e com ela o frio se instaurou. O pastor puxou seu cantil que continha "um certo líquido" e bebeu na tentativa de se aquecer. Estava quase adormecendo quando reparou que um lobo o espiava. Levantou-se prontamente e espantou o lobo.
No segundo dia, seguindo o seu destino, Hidi teve a sensação de estar sendo seguido, mas não encontrou ninguém. A noite se aproximou, com ela o veio o frio e o pastor puxou novamente seu cantil. Dessa vez a bebida lhe parecia mais prazerosa. Cantou, dançou e quando estava quase adormecendo percebeu que o mesmo lobo o espiava. Levantou-se e espantou o lobo.
No terceiro dia, seguindo sua viagem, o pastor manteve a sensação de estar sendo seguido, mas os soluços causados pela "tal bebida" não lhe permitiam investigar mais a fundo quem o acompanhava no percurso. Então veio a noite, o frio e pastou catou seu cantil para se aquecer. A bebida estava cada vez mais doce. Cantava. dançava e falava com os cordeiros. Tinha a nítida sensação de que os cordeiros lhe respondiam. E ria, ria muito, ria tanto que caiu no chão e quando estava quase adormecendo, enxergou o lobo rindo. Levantou-se com certa dificuldade e espantou o lobo.
No quarto dia, faltando apenas mais uma noite para chegar no lugar combinado, Hidi sentiu-se alegre e esqueceu que estava sendo seguido. A noite e frio convidaram o pastor a beber do seu cantil o "tal líquido" prazeroso, doce e tentador fazendo com que ele cantasse, dançasse, conversasse com os cordeiros, risse e caísse no chão de tão tonto, oferecendo ao lobo sua bebida antes de adormecer.
O lobo pegou o cantil, bebeu um gole e reparou que os cordeiros estavam assustados. Ofereceu-lhes a bebida, mas os cordeiros partiram em disparada, sobrando apenas duas cordeiras que durante todo o percurso chamavam a atenção do pastor, tinham frio e toda noite lhe pediam um gole dessa bebida mágica.
O lobo vestiu-se com uma pele velha que o pastor usava como coberta e convidou as duas cordeiras para apreciar a "tal bebida mágica". Os três beberam, cantaram, dançaram, conversaram e riram. Em altas horas e já totalmente alcoolizadas, as cordeiras já não diferenciavam o lobo dos demais cordeiros. Uma das cordeiras caiu, estava mais embriagada que a outra, mas não adormeceu, ficou rindo, cantando e chorando... A outra sentiu-se fortemente atraída por aquele belo cordeiro que lhe dava bebida na boca, que lhe beijava com tanto ardor, que lhe acariciava com tanto desejo... Foi então, que o lobo, sabendo o que ia acontecer e também muito embriagado, avançou em direção da cordeira seduzida que deu um salto e correu até um arbusto deixando a outra cordeira a mercê do lobo.
O lobo deitou-se ao lado da cordeira que ainda ria, cantava e chorava; a abraçou forte, a beijou cheio de desejos e a seduziu. A cordeira completamente entregue ao lobo, sem sua companheira nem o Hidi para lhe defender foi fervorosamente devorada. Sua companheira a espiava com horror e não entendia por que ela não havia fugido das garras do lobo, por que havia se entregado com tanta facilidade...
Ao amanhecer, todos os outros cordeiros retornaram acordando o Hidi que seguiu seu caminho até o seu destino. Ele estava envergonhado pela sua ausência e pediu desculpas aos cordeiros, mas nada iria fazê-los esquecer da horrível noite que eles haviam passado. Nada.
Durante o primeiro dia do deslocamento, Hidi estava de armas em punho, pronto para salvar o rebanho de qualquer animal selvagem que se aproximasse. Entretanto a noite chegou e com ela o frio se instaurou. O pastor puxou seu cantil que continha "um certo líquido" e bebeu na tentativa de se aquecer. Estava quase adormecendo quando reparou que um lobo o espiava. Levantou-se prontamente e espantou o lobo.
No segundo dia, seguindo o seu destino, Hidi teve a sensação de estar sendo seguido, mas não encontrou ninguém. A noite se aproximou, com ela o veio o frio e o pastor puxou novamente seu cantil. Dessa vez a bebida lhe parecia mais prazerosa. Cantou, dançou e quando estava quase adormecendo percebeu que o mesmo lobo o espiava. Levantou-se e espantou o lobo.
No terceiro dia, seguindo sua viagem, o pastor manteve a sensação de estar sendo seguido, mas os soluços causados pela "tal bebida" não lhe permitiam investigar mais a fundo quem o acompanhava no percurso. Então veio a noite, o frio e pastou catou seu cantil para se aquecer. A bebida estava cada vez mais doce. Cantava. dançava e falava com os cordeiros. Tinha a nítida sensação de que os cordeiros lhe respondiam. E ria, ria muito, ria tanto que caiu no chão e quando estava quase adormecendo, enxergou o lobo rindo. Levantou-se com certa dificuldade e espantou o lobo.
No quarto dia, faltando apenas mais uma noite para chegar no lugar combinado, Hidi sentiu-se alegre e esqueceu que estava sendo seguido. A noite e frio convidaram o pastor a beber do seu cantil o "tal líquido" prazeroso, doce e tentador fazendo com que ele cantasse, dançasse, conversasse com os cordeiros, risse e caísse no chão de tão tonto, oferecendo ao lobo sua bebida antes de adormecer.
O lobo pegou o cantil, bebeu um gole e reparou que os cordeiros estavam assustados. Ofereceu-lhes a bebida, mas os cordeiros partiram em disparada, sobrando apenas duas cordeiras que durante todo o percurso chamavam a atenção do pastor, tinham frio e toda noite lhe pediam um gole dessa bebida mágica.
O lobo vestiu-se com uma pele velha que o pastor usava como coberta e convidou as duas cordeiras para apreciar a "tal bebida mágica". Os três beberam, cantaram, dançaram, conversaram e riram. Em altas horas e já totalmente alcoolizadas, as cordeiras já não diferenciavam o lobo dos demais cordeiros. Uma das cordeiras caiu, estava mais embriagada que a outra, mas não adormeceu, ficou rindo, cantando e chorando... A outra sentiu-se fortemente atraída por aquele belo cordeiro que lhe dava bebida na boca, que lhe beijava com tanto ardor, que lhe acariciava com tanto desejo... Foi então, que o lobo, sabendo o que ia acontecer e também muito embriagado, avançou em direção da cordeira seduzida que deu um salto e correu até um arbusto deixando a outra cordeira a mercê do lobo.
O lobo deitou-se ao lado da cordeira que ainda ria, cantava e chorava; a abraçou forte, a beijou cheio de desejos e a seduziu. A cordeira completamente entregue ao lobo, sem sua companheira nem o Hidi para lhe defender foi fervorosamente devorada. Sua companheira a espiava com horror e não entendia por que ela não havia fugido das garras do lobo, por que havia se entregado com tanta facilidade...
Ao amanhecer, todos os outros cordeiros retornaram acordando o Hidi que seguiu seu caminho até o seu destino. Ele estava envergonhado pela sua ausência e pediu desculpas aos cordeiros, mas nada iria fazê-los esquecer da horrível noite que eles haviam passado. Nada.
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