Pular para o conteúdo principal

Desculpas Meu Grande Amor

Desculpa por confundir reações químicas com amor. 
Desculpa por dizer que te amava.
Desculpa por me iludir dizendo a nós dois que você era o cara certo pra mim.
Desculpa por te escrever textos apaixonados, magoados, cheios de sentimentos.
Desculpa por tudo.

Nunca foi amor, hoje eu sei!
Tudo é passageiro, menos o amor real.
E você passou... Você foi...
Eu gostava das sensações que você me proporcionava.
Eu gostava do jeito que você me tratava.

Não era amor, nunca foi.
Tudo é uma questão de oxitocina, dopamina e norepinefrina.
Você me viciou, me fez sentir o gosto da paixão.
E agora eu vejo que era apenas isso que eu sentia falta.
Não era você, era a paixão que eu queria.

Desculpa meu grande amor, pelo enorme erro que cometi.
Nunca foi você, sempre fui eu!
Desculpa por ter me enganado tanto, por ter te feito juras de amor.
Desculpa por te usar pra alimentar meu vício de paixão.
Desculpa por tudo.

Hoje eu vejo, que o verdadeiro amor está em mim.
Nunca foi você, sempre fui eu!
Tudo nessa vida é passageiro e você também é!
Desculpa por te elogiar demais e te alimentar com sentimentos que não passaram de reações químicas.
Desculpa a todos que eu já disse amar!

EU ME AMO MAIS!

Mariana Lohmann (16/07/2020)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Declarações (Nadal Goulart)

Era uma segunda a noite Deitados a cama olhando um filme Eu disse q a amava e confirmei com um abraço Foi de surpresa, eu assumo "É você falando ou é a cerveja?" brincou ela comigo "Sou muito eu dizendo isso, e juro de agora em diante beber todas as noites e reconfirmar o meu amor!" Foi a desculpa mais esfarrapada de todas Que este farrapo achou para beber e ser compreendido Segundos depois da declaração nos olhamos Rimos Beijamos E voltamos ao silêncio de um contemplar em par De duas almas ímpares (Link:  Contos de Nadal: Declarações )

Família

Família... Quem de fato é nossa família? Muitas vezes quem tem nosso sangue nem sempre podemos considerar nossa família. Hoje fui no velório de uma tia "emprestada", que há muito tempo eu não convivia. A parte mais louca dessa história toda é que ela era irmã de um falecido ex-padrasto ao qual eu não gostava nada. Então me pego pensando que tive mais contato com ela, e os parentes que vim a conhecer desse ex-padrasto, que com meus parentes por parte de pai. Aliás, mais contato com eles que com o meu próprio pai. Da família "Cunha da Silva" eu mantenho contato com a filha dessa tia, a Cibele, de apelido Bebê, a quem tenho por prima desde que a conheci, e que me reconhece assim também, mesmo sabendo que de fato quem é primo dela é meu irmão. E tenho como irmã a filha mais nova do meu ex-padrasto, a Michele. Ambas são parte importante da minha existência, muito mais que alguns irmãos (ou meio irmãos) que tenho. Ainda que eu seja uma pessoa um pouco distante das pessoas...

Lágrimas na Chuva...