Pular para o conteúdo principal

Boca Que Amo

São estes olhos teus que me guiam,
É esta boca tua que eu chamo.

Quanto tempo já se passou
desde o primeiro beijo dado?!
Quanta coisa já mudou
desde que você virou meu namorado?!

Teus beijos e teus abraços,
carícias que não esqueço.
Nosso mundo, nossos espaços,
diferenças que agora conheço.

São estes olhos teus que me alegram,
É esta boca tua que eu amo.

Dias e noites, girando sem parar,
entre quatro paredes na roda gigante.
Anoitecendo e amanhecendo, tudo fora de lugar,
entre lençóis e rodas tudo gira ofegante.

Meus pensamentos que em ti ficam
não disfarçam o que estou sentindo.
A tua boca e a minha se beijam
com a doçura daquilo que estou omitindo.

A quanto tempo te conheço?!
A quanto tempo juntos estamos?!
Com o teu corpo eu me aqueço,
com a loucura nos amamos.

São estes olhos teus que me guiam.
É esta boca tua que eu amo.

Mariana Lohmann (03/03/2004)


*Bom, um poeminha bestinha pra relembrar o início dos meus 18 anos. (Sim, 18!)
E isso que tentei dar uma melhorada, mas enfim... (foi eu que fiz e tenho orgulho disso, tá!!)
O melhor sãos as rimas!!! Hehehehe... ("roda gigante" com "ofegante"??? Aff!!!)
Bom, dizem que o que vale é a intenção, então tá valendo né!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Declarações (Nadal Goulart)

Era uma segunda a noite Deitados a cama olhando um filme Eu disse q a amava e confirmei com um abraço Foi de surpresa, eu assumo "É você falando ou é a cerveja?" brincou ela comigo "Sou muito eu dizendo isso, e juro de agora em diante beber todas as noites e reconfirmar o meu amor!" Foi a desculpa mais esfarrapada de todas Que este farrapo achou para beber e ser compreendido Segundos depois da declaração nos olhamos Rimos Beijamos E voltamos ao silêncio de um contemplar em par De duas almas ímpares (Link:  Contos de Nadal: Declarações )

Família

Família... Quem de fato é nossa família? Muitas vezes quem tem nosso sangue nem sempre podemos considerar nossa família. Hoje fui no velório de uma tia "emprestada", que há muito tempo eu não convivia. A parte mais louca dessa história toda é que ela era irmã de um falecido ex-padrasto ao qual eu não gostava nada. Então me pego pensando que tive mais contato com ela, e os parentes que vim a conhecer desse ex-padrasto, que com meus parentes por parte de pai. Aliás, mais contato com eles que com o meu próprio pai. Da família "Cunha da Silva" eu mantenho contato com a filha dessa tia, a Cibele, de apelido Bebê, a quem tenho por prima desde que a conheci, e que me reconhece assim também, mesmo sabendo que de fato quem é primo dela é meu irmão. E tenho como irmã a filha mais nova do meu ex-padrasto, a Michele. Ambas são parte importante da minha existência, muito mais que alguns irmãos (ou meio irmãos) que tenho. Ainda que eu seja uma pessoa um pouco distante das pessoas...

Lágrimas na Chuva...