Amo meu filho mais que tudo nesta vida. E isso é a verdade mais absoluta da minha vida. Meu amor, meu tudo, minha vontade de viver. Em toda minha vida eu sempre gostei de ser várias e sempre soube que ser mãe ia ser bom, mas sempre imaginei que quando esse momento chegasse eu estaria estabilizada. Fiz muitos planos, tinha muitas ideias... queria estar bem psicologicamente, financeiramente e amorosamente antes de ter um filho. Mas não foi isso que aconteceu.
Às vezes é tão difícil ser mãe... Ah, como é difícil!!! Deixo minhas vontades, meus anseios, meus desejos e à mim mesma de lado para tentar ser uma boa mãe. Sei que a perfeição é impossível, e nem tento isso, mas busco ser o melhor que posso. Meu filho é tudo que tenho e tudo que sinto. E como é assustador ver ele crescer tão rápido. E como sou feliz por ele ser feliz. Minha vida sem ele seria muito vazia. Mas como é difícil ser eu e me escutar depois que ele nasceu. Além disso, como é difícil ser responsável por um serzinho se nem ao menos me sinto capaz de ser responsável por mim.
Aprender a crescer... Como isso é difícil quando não se quer, ou não se está pronta pra isso. Se eu pudesse voltar talvez eu não teria tido um filho aos 21 anos... Talvez eu não teria perdido minha virgindade aos quinze... E talvez eu não seria o que sou hoje! Talvez eu estaria melhor que hoje, talvez não, mas o mais certo é que tudo o que fiz, todas as escolhas, mesmo (e principalmente) as erradas, me fizeram o que sou hoje. E me orgulho! Me orgulho de ser uma boa mãe, de batalhar por um dia melhor, de ter um filho tão rico de saúde e maravilhoso. Me orgulho do que construí.
Se amanhã tudo mudar... não importa! Tudo valeu a pena! Meu filho é tudo e muito. O amo incondicionalmente, mesmo sabendo que vou errar muito com ele e por isso ele vai me odiar. O amo infinitamente, mesmo sabendo que ele vai crescer e vai deixar de ser meu, vai sair do meu domínio e ainda por cima vai me culpar por muitas coisas que derem errado na vida dele. O amo profundamente, mesmo sabendo que minha vida virou de pernas por ar quando descobri a gravidez e que eu mudei muito depois que ele nasceu... Perdi minha juventude... Ganhei um companheiro pro resto da vida... Ganhei um anjo, um amor, um amigo, um filho, e isso, ninguém tem o direito de me tirar.
Talvez amanhã as coisas mudem, talvez eu já não esteja aqui, mas é certo que plantei uma semente no mundo e essa semente é uma parte de mim, uma parte de dentro de mim. Meu filho é meu coração externo que pulsa, que vive e pensa independente de mim. Meu filho é meu cobertor que me aquece todas as noites e me faz esquecer o quanto já fui sozinha. Meu filho é o meu suporte para o amanhã, é o que me faz correr atrás das coisas, é o que me tira o sono, é o que me faz viver.
Amo-te eternamente...
Mariana Lohmann (15/05/10 às 01:50h)
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