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Mostrando postagens de 2017

Anseios da Carne

Uma vez me disseram que nós liberamos muita energia durante a relação sexual... Uma vez eu usei essa energia numa corrente de pensamentos positivos pra engravidar mais uma vez, mesmo os médicos dizendo que seria difícil de acontecer, e aconteceu!!! Uma vez eu acreditei que sexo não era importante, mas me relacionei com quem achava o contrário... Uma vez eu me convenci que sexo era realmente fundamental na relação, mas fui me amarrar justamente a quem não gostava de sexo... Uma vez eu conheci alguém que me fazia gozar com um beijo... e um beijo no pescoço... Uma vez eu conheci quem me fazia gozar beijando e tocando apenas os meus pés. Uma vez eu era mais magra, tinha mais fôlego e menos vontade! Uma vez eu queria mais e mais... Uma vez eu queria todo dia... Uma vez eu fugia, fingia pra acabar logo ou nem começar... Uma vez... Outra vez... Tantas vezes... Sinto sede de sexo, mas também sinto fome de amor... Ainda não encontrei quem conseguisse saciar satisfatoriamente estes d

Um Amor Pra Vida Toda

Será possível existir um amor pra vida toda? De tanta gente que amei... Tantas outras que me relacionei... Tanta gente que na minha história marcou... E tantas outras que eu julguei a minha vida marcar... Nunca eu imaginei encontrar alguém assim! Um amor pra vida toda... Aquela certeza de que pode ser possível... Todo início de história eu já visualizava o seu fim, afinal de contas o mundo é tão grande e a vida se esvai tão rápido... Não há tempo a perder, nem nada a esperar! Mas daí numa cruzada de caminho... Num desvio de rota... Num esbarrão da vida... Tudo muda! E a certeza das incertezas da vida nos derruba! Será que existe um amor pra vida toda? Será que existe? E aquele que eu conheci ontem me atinge de um jeito que me faz acreditar ser possível que esse amor exista! Se será mesmo pra vida toda, não tenho como prever, da mesma forma que não consigo visualizar nosso fim... Quero poder aproveitar o mundo ao lado dele, perder meu tempo e meus dias construindo com ele um a

Silenciei-me

Sou artista por natureza, dramática desde que nasci... Meu coração anseia expressar-se de alguma forma Seja por palavras, por sons ou por movimentos... Preciso gritar, expor, jogar pra fora... Deixar o sentimento me atingir, me dominar... Me sugar e me cuspir. Tão difícil guardar em mim tudo o que sinto, o que vejo e o que vivo... Mas tenho que aprender a me calar Tenho que aprender a sufocar meu espírito de artista. Ficar em silêncio... Estar em silêncio... Não há como deixar de sentir, não há como não querer me embalar nos devaneios da dança dos sentimentos Mas é preciso permanecer em silêncio. Silenciei-me. Mariana Lohmann ( 06/07/2015)

Dia dos Namorados

Quem me conhece sabe o valor que dou a datas comemorativas, mesmo sabendo que são essencialmente datas comerciais que o único intuito é incentivar o consumismo. Ainda sim são datas que mexem com meu emocional. E refletindo sobre a data de hoje e tudo que ela representa, me deparo com a realidade de estar cada ano mais solitária e sem perspectiva de encontrar alguém que faça valer a pena. Quando eu era mais nova eu fazia um drama nos dias anteriores e sofria por passar essa data solteira, ainda mais com a aproximação do inverno... Ainda sim quando a data finalizava, eu já nem dava bola e a sofrência ia embora. Hoje sinto que a frustração das datas passadas em que eu estava namorando, mas que foram imensamente mais tristes que as datas em que eu passei solteira, tomou conta de mim. Hoje estou frustrada, deprimida e desacreditada nos relacionamentos... Uma data triste e solitária... No fim das contas a minha incapacidade de gerir relacionamentos e de fazer boas escolhas me fizeram

O Fantástico e o Offline...

Depois de anos sem escrever ou escrevendo muitíssimo pouco eu retorno. Tive que mudar o link desse blog, esconder postagens em rascunho pra evitar as incansáveis discussões que estavam acontecendo por conta dos meus textos aqui publicados. Nem tudo que postei aqui é fantasia, e era isso que o incomodava. Mas muitos textos aqui são fruto de sentimentos ilusórios, passageiros, fantasiosos e até inventados... Muita coisa que escrevi não passou de devaneios, dramas infundados criados a partir de uma poeira... Afinal de contas sou atriz, vivo em cena o sentimento alheio, sei criar situações e vivê-las como se fossem verdadeiras mesmo que seja só na minha mente. E não precisa muito pra me inspirar. Pode ser uma música, um olhar, um filme, um sonho, uma palavra, um abraço, uma ausência... Qualquer coisa me inspira! A grande maioria das vezes eu escrevo pela falta, escrevo porque falta... Às vezes nem sei o que é, só sinto esse vazio, essa ânsia de desabafar, de dar vida e palavras a algo