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Mostrando postagens de setembro, 2010

O que faremos?

Em meu peito agora se instala o medo do desconhecido, o medo da solidão pós-casamento, o medo de não voltar a amar. Um dia conhecemos alguém que nos faz ficar de bem com a vida, feliz por ter alguém que nos ama e que amamos. Um dia decidimos dividir tudo com esse alguém... dívidas, sonhos, filhos, quarto, cama, família... Um dia as brigas tornam-se incessantes. Um dia as cobranças acabam com o romantismo. Um dia o amor vai se acabando pra um dos dois. E depois de conquistas e reconquistas, de mudanças e cobranças, de brigas e paz, chega o dia em que o amor acaba de vez. E então, o que faremos? Voltar a atrás não adianta, seguir nesse ciclo vicioso pode ferir muito os dois, terminar pode criar certas barreiras que prejudicariam o nosso bem em comum mais precioso. E agora, o que faremos? Amor, dúvidas, saudades... Nosso amor foi completo, mas agora já se esgotou... Pelo menos pra mim. Não consigo mais olhar nos teus olhos. Não consigo mais disfarçar. Não consigo mais te querer. Talvez um

Mar e Sol (Gal Costa - Composição: Lokua Kanza/ Carlos Rennó)

Um Sol Eu sou Para o seu mar, ó meu amor; Você O mar é Para o meu Sol, para eu me pôr; Me pôr Em você, Me espelhar, me espalhar; Meu Sol De arrebol Deitar no leito de seu mar – E entrar em você, Em você queimar, arder; Em você tremer, em você, Em você morrer, morrer. Um só, Um nó De fogo e água, terra e céu, A sós, Somos nós, De corpo e alma, você e eu; E eu A descer, A desnascer, desvanecer; A ser Em você Um Sol a se dissolver – Ao entrar em você, Em você queimar, arder; Em você tremer, em você, Em você morrer, morrer. Depois, Nós dois, Olhos nos olhos, vis-à-vis, Nos seus Olhos meus, Me vejo no que vejo ali; Ali, Eu-você, Olho no olho a se espelhar, Amor, Sem temor, Olho o que eu olho me olhar – Ao entrar em você, Em você queimar, arder; Em você tremer, em você, Com você morrer, morrer. Paixão de fogo de paixão De fogo de paixão De fogo de paixão, Em que me afogo de paixão Me afogo de paixão Me afogo de paixão

Espelho meu...

Ela olhou-se no espelho, viu em seu rosto os anos que passaram. No porta-retrato a foto de seu filho. Na parede um quadro de um amor antigo. Na gaveta a carta que nunca teve coragem de entregar. Naquele quarto o seu mundo era grande. Seus medos, suas fantasias e seus desejos passeavam livremente por uma música e outra, por uma lembrança e outra.

Coração Dilacerado

Me sinto assim tão triste e desestimulada. Me sinto triste e desamparada. O Sol agora brilha lá fora, mas em peito a tempestade teima em não ir embora. Me sinto só e cansada. Me sinto tão... e acordada. O Sonho amanheceu e se foi. Me deixando assim tão sozinha e dilacerada. Estou em pedaços e já não sei mais sonhar. Em peito o coração se aperta, se mata e se morre. E eu agora não consigo mais amar. Mariana Lohmann
Tá em Mim (Rogério Meanda/ Vanessa Rangel) Te quero tanto O tanto que te quero Tamanho o meu querer Te tenho perto, aqui tão perto Vontade de te prender Eu passo os dias Noites em claro Tentando imaginar As fotos, filmes, discos, livros Pra te fazer apaixonar Até me esforço em descobrir Os teus desejos Se vêm daqui ou se dali Não vejo nada fora de você Só faço música Tá em mim, o meu amor Me desespero, eu não te vejo Tem paixão, não faz que não Escuta só o meu segredo Eu quero um beijo teu Só do teu lado Tenho um sono mais tranqüilo Teu jeito de olhar A tua boca roça o meu ouvido E faz tudo desmanchar O teu abraço É o meu regaço, meu abrigo A minha condição Eu tenho sorte, você já ocupou o Sul E o Norte do meu coração